26 de jan. de 2015

Reportagem de Tássio Revelat sobre a importância do professor, os desafios educacionais e política cultural.

Nessa entrevista concedida ao jornalista Rafael Carvalho da LFTV, Tássio fala sobre a importância do professor, os desafios educacionais e política cultural.

Confiram:

https://www.youtube.com/watch?v=DEHYQ_JbQqM

Dois anos de Luã: mensagens de papai, mamãe e irmãzinha




Mensagem de Papai para os dois anos de Luã

O tempo quando vivenciado com paixão, amor e intensidade torna-se instantes de eternidades. Ontem, estava com minhas pernas trêmulas e o meu coração saltitante no centro médico, acompanhando o parto da minha esposa; Hoje, celebro com o coração repleto de júbilo os 2 anos do meu filho.
Sim. É verdade! A paternidade é uma dádiva e o nascimento de Luã fez nascer em mim um manancial de sentimentos. Meu caminhar ficou impregnado de sentidos. Tudo mudou. De um lado: gratidão eterna, do outro: responsabilidade infinita.
Parece-me impossível decifrar o mistério desse amor incondicional. 
Meu coração torna-se do tamanho do infinito ao vê-lo sorrir, suas brincadeiras e peraltices inspiram os meus dias, seus gestos redesenham versos na minha alma numa composição que nem as estrelas são capazes de compreender...
És um pequeno anjo que traz consigo os segredos dos céus, o dom da vida, o poema da criação. 
Meu adorado filho,fruto de um amor divino e atemporal, sinto-me agraciado por tê-lo ao meu lado. Agora e para toda eternidade! 


Tássio Revelat.

Mensagem de Mamãe para os dois anos de Luã
Filho amado

O que posso falar dessa experiência de ser mãe pela segunda vez?

Simplesmente não tenho palavras que alcancem essa sensação infinita de recomeçar...

Abrir novamente o coração para um amor que não cabe dentro de mim e reconhece o infinito a cada instante é algo que a maternidade apresenta para a gente. O cuidado, doação e responsabilidade que esse amor nos coloca a prova é algo de uma riquesa imensa que nos leva ao mais alto grau de libertação.

Mamãe te ama demais e ser mãe de um menino é uma oportunidade grandiosa e diferente para uma mulher, pois quando era mãe apenas de sua irmã, vivi um universo de satisfação pelo reconhecimento e fortalecimento de universos similares, em que um ser feminino se diferenciava pouco a pouco de mim, demonstrando sua beleza singular...

No seu caso é muito interessante vivenciar ser mãe de um ser masculino e adentrar em universos diferenciados e que me ajudam a entender mais e melhor essa atmosfera de Marte.

Filho você já demonstra muitas qualidades inerentes a sua alma, como verdade, determinação, amor, entrega, carisma e inteligência..

Eu, seu pai e sua irmã fomos afortunados pela sua chegada em nossas vidas!!!!

Te amamos demais e somos orgulhosos de apresentarmos o mundo para você nesses dois anos e daqui para frente.

Luz meu amorzinho!!!!!!!!!!!!!

Miliane Tahira (mamãe)


Mensagem de irmãzinha para os dois anos de Luã

Maninhoooo, hoje faz dois anos que você veio parar nessa familia de maluco,kkk. Aprendi muitas coisas com você meu pequenooo, Durante esses dois anos aconteceram coisas maravilhosas que não sou capaz de descrever! No inicio eu tinha medo, pois era algo muito novo para mim, mas mesmo antes de você vir ao mundo já era muito esperado e muito amado! Você foi o melhor presente que eu poderia ganhar no mundo, um IRMÃO, um companheiro para toda a vida, um amigo! Depois que você chegou eu me tornei mais completa... Agora posso dizer que já sei um pouquinho o que é amor!
Te amo Luã!!!!!

Inana Vieira

21 de jan. de 2015

Teogonia e a origem dos deuses gregos A Teogonia é a narrativa clássica da origem do cosmos, dos deuses e dos heróis na mitologia grega.

A origem dos deuses e heróis da mitologia grega foi retratada na Teogonia de Hesíodo
A origem dos deuses e heróis da mitologia grega foi retratada na Teogonia de Hesíodo
O livro que hoje conhecemos como Teogonia é a compilação de uma série de narrativas orais que se reúnem sob o nome de Hesíodo e trata da genealogia e hierarquia dos deuses e heróis da mitologia grega. Atualmente, tem-se a visão de que a mitologia foi criada para não apenas explicar a origem do universo, das coisas, do homem, dos costumes e regras sociais, mas também como instrumento ideológico para a manutenção do poder da classe aristocrática na Grécia pré-democracia. O livro é composto de três momentos principais que se dividem conforme veremos abaixo:
- A Cosmogonia (cosmos = universo; gonia = gênese, origem) relatou de forma imagética a origem do mundo, da natureza, dos seres inanimados como fundamento da realidade. Nesta passagem, Hesíodo falou de quatro deuses principais: Caos (a indiferenciação, o nada caótico que depois ganha forma, mas é a origem de tudo); Gaia ou Geia ou ainda Gé (a mãe terra, fecundadora); Tártaro (o mundo subterrâneo, que depois veio a ser chamado de inferno pelo mundo cristão) e Eros (o amor ou desejo). Esses quatro proporcionam a imagem que vai do nada, da matéria informe, passando pela constatação da sua formação com Gaia até a constatação do fenômeno do surgimento e desaparecimento dos seres.
Do Caos surgiram Érebo e Nix (noite) e desta última nasceu Éter e Hemera (dia). Da união entre Gaia e Tártaro surgiu Urano (o céu), Montes (as montanhas) e Pontos (o mar), encerrando a primeira fase da cosmologia.
A segunda parte tratou da soberania de Urano, que se uniu à sua mãe, Gaia, e geraram os Titãs (Oceano, Ceos, Crio, Hiperíon, Jápeto e Cronos), as Titânidas (Teia, Reia, Mnemósina, Febes e Tetis), os Ciclopes e os Hecatonquiros. Há outras relações das quais outros deuses e semideuses vão surgindo. No entanto, vamos nos concentrar no fim visado pela Teogonia.
A segunda parte do livro visava ao que propriamente chama-se Teogonia (theos = deuses). Um dos filhos de Urano, Cronos (o deus do tempo), castrou o pai e assumiu o poder. Do esperma que caiu no oceano surgiu uma espuma da qual se originou Afrodite. Cronos se casou com sua irmã, Reia, e deu origem à segunda geração divina (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posídon, Zeus). A imagem que se tem é a substituição da ordem e da paz (pelo céu) pelo efêmero, passageiro, transitório (o tempo), em que os seres surgiam e desapareciam sem nada permanecer. Isso porque, ao gerar, Cronos engolia os seus filhos. Mas por um acaso, Zeus, o caçula, foi escondido e Cronos engoliu uma pedra acreditando ser seu filho. Zeus cresceu e destronou também a seu pai, Cronos, e o fez regurgitar seus irmãos que o elegeram o novo deus-rei. Zeus assumiu o poder depois de longas batalhas, originando uma nova fase.
A terceira e última fase é a conhecida Heroogonia. Ao ter se estabelecido no poder, iniciaram-se as peripécias de Zeus, formando através de sua união sexual constante com deusas e mortais, a nova geração de semideuses e heróis, como o seu filho Héracles (ou Hércules para os latinos). Por terem destronado seus antecessores, os deuses foram criando dificuldades aos seus sucessores a fim de que novos destronamentos não ocorressem. Foi assim que Héracles foi submetido aos famosos 12 trabalhos.
Ora, a genealogia de deuses, semideuses e heróis promoveu o entendimento das fases do homem, conhecida tradicionalmente como fases de Ouro, Prata e Bronze. Essa analogia pretendia mostrar a degeneração do homem de uma raça superior para uma inferior, favorecendo, assim, do mesmo modo que uma hierarquia entre os deuses, a hierarquia entre os homens, que deveriam obedecer tais leis, porque assim era o cosmos. O homem grego antigo se via como parte do cosmos e não diferente dele, então acabava acatando esse discurso em prol da ordem (cosmos). As cidades que eram fundadas tinham nomes relacionados às divindades, por isso, os cultos aconteciam de forma diferente em cada Pólis e os reis (basileus) justificavam seu poder a partir da descendência com os deuses mitológicos.

Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP