25 de out. de 2016

"O meu medo afeta o meu meio" - reflexão de Miliane Tahira sobre palestra de Shinyashki,



Assisti a palestra de Eduardo Shinyashki, em Desafios da Contemporaneidade e um dos destaques que tornou-se relevante para mim foi quando o citado autor trouxe o seguinte pensamento:

"O meu medo afeta o meu meio"

De fato não temos como efetivar concretizações e afirmar desejos enquanto formos bloqueados e aprisionados pelo nosso próprio medo.

Além de questões energéticas e de pensamentos que estancam fluxos, percebo que este padrão de emoção também reverbera em atitudes que são lidas, sentidas, percebidas por todos que estão em nossa volta.

Enquanto formos aprisionados pelo medo não alcançaremos nossos sonhos e muitas vezes são os desejos mais encantadores e possibilitadores os que nos fazem temer, simplesmente por não nos julgarmos, no fundo merecedores.

Precisamos acessar a nossa essência divina e luminosa e fazermos constantes visitas pra não nos armarmos de todos os mecanismos de defesa e sabotagens estancadores de nossas maiores conquistas!!!

O palestrante expõe ainda o verdadeiro significado etimológico do amor que em sânscrito significa ausência de morte. Ao trazer o conceito do amor expõe que existem quatro tipos de mortes com as quais o ser humano compactua em maior ou menor intensidade dificultando a concretização do seu desejo:

- Morte Mental
- Morte Emocional
- Morte por Atitude
- Morte espiritual

Cada uma destas mortes que podem estar associadas, ou não, impactam negativamente na objetivação das nossas conquistas.

Enfatiza que " Querer é poder" é um jargão incompleto, e acrescenta: "Querer é poder desde que não haja medo ou dúvidas".

De quantas formas tememos e duvidamos impactando na nossa mente?
Quantas estratégias inconscientes utilizamos que impactam na nossa emoção, matando-a?
Como nossas atitudes passivas ou arrebatadoras desmoronam nossos objetivos revelando nossas dúvidas e medos?
Qual o nosso propósito existencial e crença e como ela se torna possibilitadora do fluxo que perseguimos ou como inibe este processo?

Se não fizermos estas perguntas não conseguiremos a autoria de nossas vidas e a conquista dos nossos desejos, muitas vezes racionalizando demais para explicar a não objetivação deles com desculpas reveladoras da nossa não crença em nós e no nosso direito de felicidade.

A assertiva do autor de "levar a vida para o resultado que você quer" está assentada nos pilares da Unesco:

- Aprender a ser
- Aprender a conviver
- Aprender a conhecer
- Aprender a Fazer

Os conflitos e dificuldades surgem na ausência destas competências.

Shinyashki, propõe que estas conquistas acontecem diariamente e devem permanecer sempre sendo alimentadas, pois a partir dos 17 anos ousamos poucas experimentações, apenas 10 por cento, tornando-nos prisioneiros de nossos hábitos.

Portanto honrados parceiros de caminhada dentro deste planeta, tempo, o êxito depende do quanto você lidera a sua própria vida, entendendo liderança como capacidade de conhecimento sobre si no mundo e sobre o mundo em que habitamos acreditando e se auto vigiando para não cair em ciladas produzidas pela própria incapacidade de não acreditar em si em morrer um pouco a cada instante!!!!!!!

Miliane Tahira




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