15 de nov. de 2016

Música das Esferas


Se ficarmos parados num local com menor índice de ruído possível, escutaremos um som contínuo existente dentro de nós. Esse som representa a soma das frequência diversas que portamos. Podemos chamar esse tom de nota resultante.
No planisfério há também a nota resultante do planeta, de cada sistema solar e do universo.
Por comparação, podemos afirmar que a nota do universo, ou nota musical resultante das sinfonias cósmicas, pode ser representada, na produção da voz humana pela silaba OMN, praticada milenarmente pelos orientais praticantes do yoga, como sistema/modelo sonoro eleito ara expressar a busca de sintonia com essa música cósmica. Buscar afinação e equilíbrio. Há algo curioso: os indivíduos que praticam meditação transcendental com esse princípio adoecem menos. Há pessoas que defendem religiosamente a prática como milagrosa. Mas quando fazemos isso ocupamos nossa cabeça com som e por isso ficamos sem tempo de adoecer ou se preocupar com ou alguma coisa. Por isso, vale, investirmos em gerar um reflexo condicionado para relax, para o tempo, aparentemente, "do nada". Esse é outro aspecto derivado do item música e astronomia.
Tudo passa ser muito interessante e em alguns momentos uma grande viagem, um desafio de ultrapassagens às correntes inexoravelmente cartesianas.
É possível gerar som & saúde a partir das músicas das esferas.
Abraços com sinfonias de som e luz


Prof. e Maestro Givanildo Amâncio.
http://musicaeastronomia.blogspot.com.br/

Bela Flor - Maria Gadu

Bela Flor
Maria Gadú
 


A flor que vem me lembrar
A flor que é quase igual
A flor que muito pensa
A flor que fecha ao sol

Parece a mesma flor
Só muda o coração
Quando se unem são
A flor que inspirou a canção

Bela flor, pouco disse
Gêmea flor, que cresceu no Rio
Bela flor, pouco disse
Gêmea flor, que cresceu no Rio

Que dance a linda flor, girando por aí
Sonhando com amor, sem dor, amor de flor
Querendo a flor que é, no sonho a flor que vem
Ser duplamente flor, encanta, colore e faz bem

Bela flor, pouco disse
Gêmea flor, que cresceu no Rio
Bela flor, pouco disse
Gêmea flor, que cresceu no Rio

Oh, flor, se tu canta essa canção
Todo o meu medo se vai pro vão
Pra longe, longe que eu não quero ir
Mas deixe seu rastro pólen, flor
Pra eu poder te seguir

Bela flor, pouco disse
Gêmea flor, que cresceu no Rio
Bela flor, pouco disse
Gêmea flor, que cresceu no Rio

8 de nov. de 2016

Meu querer



O meu querer
invade qualquer espaço
dele nunca me desfaço
eu bordo a ponte do viver.
Renas Barreto

Superar-se



Localize-se
Avalie-se
E vença a si mesmo!!! 


Miliane Tahira

Poderosa Liberdade da Mente
Podemos tocar o que quisermos
Com nossas mãos de Energia
Podemos abraçar quem quisermos
Com nossos braços de Carinho
Podemos amar quem quisermos
Com nosso Coração...de Luz.
Rosiana Ni Carvalho

" Escuridão não se combate... Se ilumina! "




" Escuridão não se combate... Se ilumina! "

A luz não força nada, ela simplesmente ilumina... Não existe luta...
Quando forçamos os outros a aceitarem o que achamos certo, estamos fazendo justamente o contrário. 
É necessário perceber que cada um encontrará a sua iluminação, a sua verdade.
Não adianta forçar...
Todos temos as mesmas ferramentas, mas cada um aprenderá ao seu tempo.
Usar a sabedoria da Água também nos ajuda nesta evolução, ou seja, aprender a contornar os obstáculos, aceitar onde está e quando possível seguir em frente.
Geralmente, tudo que vamos contra com força, se torna mais forte, ou seja, a reação é proporcional à ação. Usando a inteligência conseguimos soluções melhores e mais eficientes.
É necessário parar de ir contra e dar atenção ao que é realmente importante. Aprender a soltar a necessidade de ter razão e ir de encontro ao que nos traz felicidade.
É importante dar atenção a nossa iluminação, a nossa Essência... E perceber que quando conseguirmos o equilíbrio vamos ajudar a todos a nossa volta, pois tudo reverbera, tudo vibra... E o exemplo é muito mais eficiente.
Reflita e permita que a Luz ilumine o seu caminho.

Por onde for... Leve Luz...

A paz começa comigo!

Paulo Sérgio Lopes - Semeador

Magos




Magos

Nascemos sinceros do amor
Pulsamos suaves singelos
Agigantamos na beleza de ser
Agigantamos na beleza de doar
Voamos unidos em pontos cardeais
Somos leves no chão

Amihr El Abdi Athani

Dançar....



Porque dançar é a mais pura oração que estabeleço por meio do meu corpo... Miliane Tahira

Amor Sublime - Buda



E a beleza infinita que a tudo perscruta, ao reconhecer tuas asas, derramará sobre ti o óleo sagrado que purifica, perfuma e mantém vivo o Amor Sublime...
Buda

4 de nov. de 2016

Maravilhosas Bruxasss




"São muito estranhas as Bruxas. Gente de coração desarmado, Sem ódios e preconceitos baratos. Gente que fala com bicho e planta, Dança na chuva e se alegra com o sol.... Gente que cultua a Deusa e lhe faz celebrações. Falam de amor com os olhos iluminados, como pares de lua cheia. Gente que erra e reconhece, Cai e se levanta com a mesma energia das grandes mares. Apanham e assimilam os golpes, Tirando lição dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada E distribuem amor com a mesma serenidade Com que distribuem o pão. Gente que segue em busca de seus sonhos, Independente das agruras do caminho. Gente que vê o passado como referencial, O presente como luz E o futuro como meta..."
Graça Azevedo

Coração de amor infinito - texto de Miliane Tahira



Meu coração é um poço infinito de amor universal... Só distribuo o que existe em mim, por isso não me verá distribuir outra coisa..
Amor,
Liberdade,
Gratidão,
Vida,
Luz,
Paz,
Mesmo que me atire uma pedra, eu a transformarei em flor, pois percebo que a única coisa que sua alma quer é amor..
Boa noite para todas as belas almas que aqui me lêem,
Acreditem na beleza e na liberdade existente em seus corações...
*O Corpo de Dor*
Por Eckhart Tolle

No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos- o pensamento acontece em nós.
“Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.
A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar. O termo oriental para isso é *carma*.
O *ego* não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz.
A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage.
Essas reações são as *emoções*.
*A voz do ego perturba continuamente o estado natural de bem-estar do ser. Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo – a ameaça vem da mente.*
*O que é uma emoção negativa?*
É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso.
Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja – tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante.
Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas.
Uma emoção que prejudica nosso corpo também contamina as pessoas com quem temos contato e, indiretamente, por um processo de reação em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos. Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.
Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “*corpo de dor*”.
O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.
Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos – o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, *fingindo ser nós*. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.
Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos *até que as duas pessoas comecem a viver juntas* e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida.
*Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa.*
Pode ser um verdadeiro choque quando – talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente. Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância.
A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes – e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira. Na realidade, essa não é sua face genuína, *apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.*
Seria difícil encontrar um parceiro ou uma parceira que não carregasse um “corpo de dor”, no entanto seria sensato escolher alguém que não tivesse um “corpo de dor” tão denso.
O começo da nossa libertação do “corpo de dor” está primeiramente na compreensão de que o temos.
*É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente.*
No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia.
A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua freqüência vibracional e é convertida em “Presença”.

Vive-ser



Vive-ser


O que faz da vida, uma vida? Uma existência? 
Nascemos. Nos ensinam significados. Construímos sentidos. Criamos atribuições. Encaixamos fatos, acontecimentos, pessoas e atos. Encaixados, encaixotamos e, as vezes, enviamos. Compartilhamos os sentidos e significados e eles se tornam um novo volume nas prateleiras de nossas bibliotecas de recordações e expectativas. Rotulamos uma sessão de estantes como tristezas outra como felicidades. E criamos outras e outras sessões. Nesse emaranhado de escadas, andares , sessões, volumes e páginas vamos sendo submetidos a um gestor: o tempo. Só conquistamos a compreensão de tudo quando nós apropriamos do feixe de chaves meticulosamente identificadas: experiência, entendimento, aceitação e identidade. 
Sendo quem somos. 


Uosnei Moncorvo

Transmutação



Estamos mudando.
Não aceitamos mais os mesmos velhos e obsoletos padrões.
Nem um Deus morto ( porque Ele vive) pregado em uma cruz.
Nem gritos porque Deus não é surdo, Ele é Onisciente, Onipotente e Onipresente.
Ele é Tudo em Todos, não faz acepção de pessoas ou castas.
Não queremos mais as mentiras que não servem para nada
Porque nada há que fique encoberto.
Não queremos mais as separações que negam a identidade humana.
Não temos mais o mesmo número de cadeias no DNA.
Almejamos as Doze cadeias (fitas),
Uma dimensão sem hipocrisia ou maldade.
Queremos um Coração Sagrado.
Um viver em Paz.
Um Ser na Luz.
Não queremos ter, queremos ser.
Não queremos viver mais o medo.
Do fracasso, da falta de oportunidade de trabalho,
E da miséria em todas as suas cruéis faces.
Queremos poder sentir Felicidade.
Queremos sentir Liberdade.
Queremos sentir Amor.
Rosiana Ni Carvalho

1 de nov. de 2016

A Inteligência Pessoal do professor como requisito essencial para sua prática profissional

No Seminário para Educadores, Desafios da Contemporaneidade, Julio Furtado propõe aspectos favorecedores da prática profissional do professor, a partir da análise de fatores que dificultam o seu fazer pedagógico vivenciado todos os dias.

Para integrar características que possibilitem um fazer pedagógico mais eficiente o autor defende que o educador deve agregar atitudes que juntas compõem uma inteligência pessoal capaz de tornar a prática educativa mais viva e significativa, integrando os objetivos de aprendizagem necessários com os atores educacionais - escola, família e alunos.

Para o pensador e estudioso da educação, a inteligência pessoal é composta de vinculação afetiva, elementos culturais, olhar inclusivo e postura apreciativa. Sem algum destes elementos a prática do professor torna-se esvaziada e destituída de sentido.

Refletindo sobre as características elencadas aproveito para extrapolar o conceito de vínculo afetivo como algo que ultrapassa a relação professor aluno, mas reside em todo ato de educar e compreender o processo educacional, como escolha de ser educador e a identidade docente que deve ser compreendida por meio de perguntas como:

- Qual o vinculo que estabeleço com a minha profissão?
- Por que escolhi ser educador?
- O que sustenta a minha prática?
- Por que me mantenho nela?

Outro fator trazido por Furtado em sua palestra diz respeito a Cultura e quando falo de Cultura tenho que entender que somos seres individuais que nascem em uma dada sociedade, em uma época específica, sendo composto por ela e tendo o poder de transformar e manter aspectos que perpassam o meio social, natural que me constituem e para isso há que se ter problemas, desafios e dúvidas que me façam criticar e formar concepções com as quais me filio, mas que também me distancio com escuta livre para formar e propor novas teorias e transformações.

Mais uma ideia que amplio trazida pelo autor é quanto a característica do olhar inclusivo.
Nosso raciocínio e a forma de organizar ideias e pensamentos é logico-matemática. Para construir o conhecimento generalizamos e abstraímos, trazemos para a internalização quando os aspectos apresentados e vivenciados atingem o nosso campo de sentidos.

O sentido é anterior e posterior ao significado, já temos - mesmo uma criança - pré-noções - e mesmo quando o significado é apresentado e entendido dentro da sua construção social ele não se restringe ao que foi estabelecido pela cultura, pois o sujeito opera com suas construções e re-construções trazendo novos e inesgotáveis sentidos, daí a (re)significação das coisas e do mundo.

Diante de qualquer situação ou sujeito que me traz a marca do diferente ou da diferenciação tendo, como sujeito cognoscente, a classificar. A importância se dá em ultrapassar a classificação, não negá-la, pois esta é importante para um ponto de partida. 

Ultrapasso a categorização por meio da compreensão, contextualização, ética, antítese e síntese.

Preciso entender que existem agrupamentos mas em todo agrupamento há diferenciações e que estas são necessárias para o crescimento. Aprendemos com a diferença, ampliamos o olhar. O igual nos fortalece, o diferente nos ultrapassa, instiga e faz crescer.

Toda experiência humana transita nas identificações e diferenciações, mas o olhar separatista não aceita as diferenças, enquanto o olhar inclusivo considera, aprende com ela e promove transformações em todos os envolvidos. O olhar inclusivo é o olhar do que acredita, potencializa e liberta.

A postura apreciativa pode ser ilustrada pelo olhar contemplativo, do artista ou do apreciador de arte que deixa-se sucumbir pela mais bela poesia existente no outro, seja em pensamentos, atitudes, discurso, fazeres.

Reconhecer que o outro é uma obra de arte e que serve para ser apreciado é despertar nele a apreciação, o deleite e amor pelo conhecimento construído e reconstruído a todo instante.

É o que o autor traz como : "Se podes olhar vê, se podes ver repara".  Em cada uma destas óticas o olho assume uma função. O olhar é o olho que visualiza, o ver é estar para além do olhar, há um destaque no ver e o reparar é o olho minucioso que se debruça em uma investigação ainda mais minuciosa.

Nós educadores temos que reparar. Cada sujeito com o qual trabalhamos é único e, portanto, cheio de pistas para que nós possamos aprender a ensiná-lo. Se reparamos ele dirá o caminho que devemos percorrer para tanto.

Uma outra citação que o autor faz uso e toma emprestada de Paulo Leminski:

"Vai me ver com outros olhos ou com os olhos dos outros?"

Nós precisamos ultrapassar o olhar social e individual de outras pessoas e nossa própria forma de olhar para que o outro possa ser uma fonte inesgotável de descobertas e de possibilidades e não de estancamentos. Para isso Furtado conclui que o professor precisa pegar os olhos dos alunos emprestados.

Ver por meio do aluno significa se autoavaliar. Ver com os olhos do aluno significa seguir as pistas que ele dá para o seu próprio processo sobre o qual ele sabe muito mais do que eu. Para isso o autor sustenta a necessidade do amor pedagógico que é aquele em que o educador acredita, torce e aceita (acolhe).

Importante destacar que o acolher não significa concordar, significa reconhecer que o outro é um ser que merece total respeito, mesmo que eu discorde dele. 

Nas interfaces de aprendizagem em que há o professor e alunos existem três tipos de mediação : relacional, cognitiva e de aprendizagem. Estabeleci, nestes campos trazidos por Furtado uma correspondência com o que trago na minha dissertação do mestrado quando utilizo as categorias de Zabala relacionando-as a mediação - Atitudinal - o que ele traz como relacional, Conceitual que ele traz como cognitiva e  procedimental que ele traz como didática.

Os saberes são pensados em lugares diferentes trazendo pontos convergentes o que reflete o período em que estamos vivendo historicamente em que urge uma atenção para o sentir, para o ser , para o fazer significativo para todos os envolvidos.

Expõe que a gestão da conduta é resultante da combinação de três fatores: atitudes docentes, poder e visão da indisciplina. A visão da indisciplina que o professor tem vai gerar suas atitudes docentes e ambas estão relacionadas a sua compreensão sobre o poder.

Para John Galbraith, o poder passa por três fases históricas bem demarcadas e ainda hoje se sustenta nestas três, embora socialmente seja defendido sobre o prisma mais atual.

A primeira perspectiva de poder é chamada pelo autor de poder condigno e está relacionado ao poder de punição.
A segunda forma é o poder compensatório que tá articulado com as trocas e barganhas... ex. vc faz isso em troca de...
E o terceiro poder, mais defendido nos dias atuais e mais lógico, embora nem sempre utilizado,é o poder condicional. Este está alicerçado no poder pelo convencimento.

Ora, se o sujeito tem uma visão de mundo hierárquica, não conseguirá ter atitudes democráticas, nem tampouco utilizar o poder de convencimento. Ao contrario, irá impôr a sua forma de pensar, o que não fará sentido algum para o outro.

Desta forma, a visão é preponderante sobre atitudes e sustentação de poder.

Furtado sustenta que as atitudes docentes são marcadas pelos seguintes fatores:

- medo
- desmotivação
- deserção -o famoso deixa para lá
- transferência - o problema é a família, é o sistema.. etc
- enfrentamento

Estes podem acontecer separadamente, simultaneamente ou com maior predominância de uns do que de outros, mas são características comuns nas atitudes educacionais e precisam ser vistas para serem enfrentadas, pois não há educação sem reflexão do professor sobre si e sobe o seu fazer.

Aponta para a visão tradicional da indisciplina extremamente comum ainda hoje  que gera atitudes de exclusão, violência, bullying, invisibilidade, indisciplina, vigilância, evitação, regras arbitrárias, delação, pressa e ignorância.

Essas atitudes, em nada, geram conhecimento, ao contrário, distanciam, já que o conhecimento só é internalizado quando passa pelos campos significativos do sujeito.

Na visão construtiva da indisciplina o comportamento do professor caminha em direção a aprendizagem, pois promove participação vendo o sujeito como parte do coletivo preservado em sua individualidade e construindo regras enquanto princípios. Trabalha na vertente do desenvolvimento, planejamento, autonomia e oportunidades.

Assim, refletindo sobre as proposições trazidas pelo palestrante percebo o quanto a educação tem que se voltar para inteligência pessoal dos educadores, o quanto ainda há pouco investimento em formações que fortaleçam a dimensão existencial do ser, fazer e existir.

Conceitos são fundamentais, mas as atitudes humanas só são de fato mexidas quando se trabalham as emoções e estas tem que ser destacadas em processos formativos, bem como devem ser levadas em conta na avaliação de cada aluno e autoavaliação os profissionais que estão inseridos no meio educacional.

Miliane Tahira